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domingo, 21 de janeiro de 2018

About the simple things | Coffee & camel scarfs


Por razão alguma, estabeleci na minha cabeça que camel era cor de adulto. Talvez por folhear os blazers da Stella McCartney pela Vogue ou pelo sobretudo que a minha mãe guardava religiosamente no closet para os dias de festa. "Suja-se muito", dizia ela. E eu, que já há mais de uma década, estou (des)comprometida com o preto, não me aproximava deste tom. Tudo mudou, quando vi a Lydia usar o seu Burberry scarf com uma leather skirt, num black quase everything. Entrei numa verdadeira hunt ao camel scarf, passando pelo stalk a alguns Burberry vintage e até chegar a este cachecol da H&M. Sou franca, foi a Acne-vibe que me fez comprá-lo. Isso e a promessa de que me seria fiel nos próximos 3 meses de duro frio com que Estocolmo me irá receber. Este combo tem sido o meu uniforme e não podia deixar de o ser nesta tarde com a Carolina, a beber um cappuccino do Heim Cafe que há muito desejava (voltaremos, seguramente, para repetir o melhor brunch de Lisboa).

Love you all 


Sara

domingo, 7 de janeiro de 2018

Does a leather skirt give me the power to question the world?







Quando eu tinha 6 anos, não hesitava um segundo se me perguntassem o que gostaria de ser, quando fosse "grande". Muito se passou até hoje e a verdade é que acabei por não cumprir aquela certeza tão absoluta que tinha em criança. Tenho 24 anos, estou a escassos meses de terminar um mestrado em Medicina Dentária e, somehow, não me sinto realizada. Gosto bastante do meu curso, agrada-me a perspectiva de ajudar pessoas diariamente (psicologica e fisicamente), mas isto não me basta.
Por vezes, sinto que não tenho determinação suficiente para dizer em voz alta o que gostaria para mim - por timidez, por falta de auto-estima, por sentir que não estou à altura... Por vários trabalhos que acabei por não terminar devido a falta de gestão pessoal e de tudo o referido anteriormente. Recebi, há poucos dias, o livro How to be an overnight success da fundadora da marca Rodial, Maria Hatzistefanis, que fala um pouco no mito de alguém surgir do nada e explica todo o hardworking por detrás disso. Estava a lê-lo, numa das longas viagens de comboio que faço diariamente, e tive uma epifania: afinal não era eu a única a ter uma data de trabalhos que resultaram em nada além de frustração e sentimento de não ser o suficiente. E mais chocante do que isso: é possível ultrapassá-lo e atingir o nosso sucesso pessoal. Maria ensina, ao longos de vários capítulos, o que aprendeu com os erros e sucessos da sua carreira profissional, incentiva o interlocutor a trabalhar sempre e a acreditar em si e na sua brand (seja ela empresarial ou pessoal). Sinto que recebi o empurrão que necessitava para continuar a trabalhar mais e melhor, a não desistir mais uma vez e a não ter medo de seguir o meu caminho em busca de uma vida feliz e mais completa.

Love you all 
Sara