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segunda-feira, 20 de março de 2017

Travel | Memoires de Paris

Um passeio pelo Seine. O imponente Sacré Coeur, depois de mil escadas e escadinhas. Macaron em arco-íris. O Louvre em 6h. Flores que enchem as ruas. A bela Victoire. Paris, em 3 dias - a correr, mas visto com carinho e com a paixão de uma primeira vez.

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Sara

quarta-feira, 15 de março de 2017

Lately on Instagram

O desafio de manter um travel sketchbook e a Vogue UK de Março. Um Cúpido e Psique vindos de Berlim. A minha nova cama do IKEA, depois de muitas horas no Pinterest a suspirar por white bedding e palm trees. É o que tem passado pelo meu instagram e, se quiserem espreitar mais um pouco, sigam @sarapcn. Espero-vos por lá!

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Sara

sábado, 11 de março de 2017

Style | Between nude and black

Para a maioria das pessoas, o que tenho calçado não passa de um par de sapatos banais. Como quaisquer outros. Substituíveis, esquecidos no fundo de um armário em detrimento de ténis mais confortáveis. Afinal não passam de uns sapatos chatos dos que magoam após 27 passos, daqueles saltos a meio tom, que nem são carne nem peixe. Ninguém reparou no meu entusiasmo ao pegar neles, directamente de uma prateleira poeirenta da Zara. Ou talvez tenham reparado e parado para comentar "Estas miúdas fúteis...". Talvez se tenham questionado como poderia um par de sapatos provocar algo mais que um gosto-não-gosto. Naquele momento, em que percorria despreocupadamente as montras, não vi sapatos - vi Chanel. Vi exactamente a peça que eu tinha rejeitado da minha mente pelo preço que ultrapassava largamente a minha conta bancária (desse mês e de muitos meses e anos). Naquele momento, não importaram bolhas e dores. Ficaram apenas pedaços de tecido nude e negro a encher-me a alma.

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Sara

quarta-feira, 1 de março de 2017

Lifestyle | 3 dias em S. Miguel (Açores)

1º dia - Ponta Delgada, S. Miguel (Açores)
Começámos o dia às 10h da manhã, no aeroporto de Lisboa, onde apanhámos o voo para Ponta Delgada (S. Miguel). Depois de um voo relativamente curto, fomos apanhados de surpresa ao ter de esperar mais do que seria normal pela bagagem e acabámos por perder o transfer para o centro da cidade. Conseguimos comprar bilhete para o aerobus seguinte (6€ ida e volta, a empresa deixa-nos exactamente à porta do hotel). Graças a uma promoção fantástica, conseguimos quarto duplo no The Lince Great Hotel (40€/noite) com pequeno almoço. Chegámos cedo demais para efectuar o check-in mas largámos bagagens e fomos almoçar: optámos por um restaurante nas proximidades, o "Casa da Marisca". Uma vitela com molho regional que estava divinal e lombo de porco enrolado em bacon, igualmente apetitoso (os dois pratos e bebidas = 20€). Passámos pelo hotel e conseguimos combinar o aluguer do carro para os dois dias seguintes (30€/dia na Auto-Ilhéu, preço bastante inferior aos praticados pelas empresas associadas ao aeroporto!). O plano para o 1º dia era passear pela cidade e conhecer os vários pontos turísticos. Começámos por uma rápida paragem na "Mãe de Deus", uma capela ermida de onde se avista o mar, os montes e a povoação. Seguimos até ao Museu Carlos Machado (2€/pessoa), que foi uma agradável surpresa! Este museu, outrora Convento de Santo André, possui hoje uma vasta e didáctica exposição que vai desde a religião à natureza. Conhecemos a história das freiras que ali viviam e visitámos a extensa colecção de animais, minerais e herbário - nota-se um cuidado em tornar tudo o mais apelativo e instrutivo possível, gostámos! A paragem seguinte foi o Jardim António Gomes: flores exóticas, árvores centenárias e ruínas românticas. Chovia um pouco e já estava a anoitecer, quando descemos até ao Forte de São Brás. Caminhámos até às Portas da Cidade e por lá ficámos a admirar a beleza da praça e da Igreja. O cansaço já apertava e estávamos de olho na "Taberna do Açor". de quem tínhamos ouvido falar muito bem online. Tivemos a sorte de chegar cedo e conseguir a última mesa disponível. Uma salada de polvo, tapa açoriana e farinheira de Santa Maria bastaram para um verdadeiro banquete. E a cerveja! Se passarem por lá, peçam a cerveja regional. O jantar ficou e cerca de 16€. E no total, palmilhámos 6km.


2º dia - Ribeira Grande e Caldeira Velha
Um início de dia em cheio, com o pequeno almoço super reforçado no hotel: buffet de produtos regionais, english breakfast, entre outros. Recebemos o carro que havíamos alugado no dia anterior e ficámos a saber que tínhamos direito a boleia do aeroporto para o hotel (gratuita!) que não aproveitámos porque já tínhamos comprado o bilhete do aerobus. Chuvia bastante e estava um vento assustador mas fizémo-nos à estrada. Uma pequena paragem no Continente da Feijã e seguimos para a Ribeira Grande. Não conseguimos sair e visitar, tal era o temporal, mas ainda parámos nas Caldeiras da Ribeira Grande. A próxima paragem foi a Caldeira Velha, após uns bons quilómetros a subir. Estava frio, pagámos 2€/pessoa para entrar no parque mas os 38ºC da "poça pequena" convidaram a entrar e esquecer o dia de inverno. Infelizmente, o tempo estava a piorar e até assistímos à queda de uma árvore, decidimos que era hora de voltar ao hotel e aproveitar para descansar e passar algum tempo na piscina e jacuzzi. Voltámos ao quarto para nos arranjarmos e, como ainda havia pratos a chamar por nós, voltámos à "Taberna do Açor" para experimentar mais algumas iguarias.


3º dia - Furnas, Poça da Beija, Sete Cidades, Parque Natural Ribeira de Caldeirões
O tempo parecia ter melhorado quando deixámos o hotel, de toalha na bagageira e imensa vontade de testar a água quentinha da Poça da Beija! Pagámos 3€/pessoa e passámos boa parte da manhã a trocar de piscina em piscina, uma delas com uma cascata de água a 40ºC que tão bem soube! Já cheios de calor, seguimos para as Furnas onde assistimos ao desterrar do mítico cozido! Não o chegámos a provar, ficará para uma próxima. Além dos geisers fascinantes, há também uma bela capela na margem da lagoa. Como eu queria imenso ir ao Parque Natural Ribeira de Caldeirões, voltámos à estrada. Posso dizer, garantidamente, que foi dos sítios mais bonitos que já visitei: os moinhos, as cascatas, a vegetação tropical! Que bonito! Durante o passeio, fomos "adoptados" por um gatinho que por lá vagueava e que também teve direito a ficar nos nossos registos de viagem. E porque não poderíamos sair de S. Miguel sem ver as duas lagoas irmãs, a última paragem foi o miradouro da Vista do Rei (se bem que a vista não era lá muita, pois o dia estava nublado). Voltámos para o hotel, bastante intrigados com as ruínas do Monte Palace Hotel (um antigo hotel de 5 estrelas, hoje entregue ao abandono).

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Sara