1º dia - Ponta Delgada, S. Miguel (Açores)
Começámos o dia às 10h da manhã, no aeroporto de Lisboa, onde apanhámos o voo para Ponta Delgada (S. Miguel). Depois de um voo relativamente curto, fomos apanhados de surpresa ao ter de esperar mais do que seria normal pela bagagem e acabámos por perder o transfer para o centro da cidade. Conseguimos comprar bilhete para o aerobus seguinte (6€ ida e volta, a empresa deixa-nos exactamente à porta do hotel). Graças a uma promoção fantástica, conseguimos quarto duplo no The Lince Great Hotel (40€/noite) com pequeno almoço. Chegámos cedo demais para efectuar o check-in mas largámos bagagens e fomos almoçar: optámos por um restaurante nas proximidades, o "Casa da Marisca". Uma vitela com molho regional que estava divinal e lombo de porco enrolado em bacon, igualmente apetitoso (os dois pratos e bebidas = 20€). Passámos pelo hotel e conseguimos combinar o aluguer do carro para os dois dias seguintes (30€/dia na Auto-Ilhéu, preço bastante inferior aos praticados pelas empresas associadas ao aeroporto!). O plano para o 1º dia era passear pela cidade e conhecer os vários pontos turísticos. Começámos por uma rápida paragem na "Mãe de Deus", uma capela ermida de onde se avista o mar, os montes e a povoação. Seguimos até ao Museu Carlos Machado (2€/pessoa), que foi uma agradável surpresa! Este museu, outrora Convento de Santo André, possui hoje uma vasta e didáctica exposição que vai desde a religião à natureza. Conhecemos a história das freiras que ali viviam e visitámos a extensa colecção de animais, minerais e herbário - nota-se um cuidado em tornar tudo o mais apelativo e instrutivo possível, gostámos! A paragem seguinte foi o Jardim António Gomes: flores exóticas, árvores centenárias e ruínas românticas. Chovia um pouco e já estava a anoitecer, quando descemos até ao Forte de São Brás. Caminhámos até às Portas da Cidade e por lá ficámos a admirar a beleza da praça e da Igreja. O cansaço já apertava e estávamos de olho na "Taberna do Açor". de quem tínhamos ouvido falar muito bem online. Tivemos a sorte de chegar cedo e conseguir a última mesa disponível. Uma salada de polvo, tapa açoriana e farinheira de Santa Maria bastaram para um verdadeiro banquete. E a cerveja! Se passarem por lá, peçam a cerveja regional. O jantar ficou e cerca de 16€. E no total, palmilhámos 6km.
2º dia - Ribeira Grande e Caldeira Velha
Um início de dia em cheio, com o pequeno almoço super reforçado no hotel: buffet de produtos regionais, english breakfast, entre outros. Recebemos o carro que havíamos alugado no dia anterior e ficámos a saber que tínhamos direito a boleia do aeroporto para o hotel (gratuita!) que não aproveitámos porque já tínhamos comprado o bilhete do aerobus. Chuvia bastante e estava um vento assustador mas fizémo-nos à estrada. Uma pequena paragem no Continente da Feijã e seguimos para a Ribeira Grande. Não conseguimos sair e visitar, tal era o temporal, mas ainda parámos nas Caldeiras da Ribeira Grande. A próxima paragem foi a Caldeira Velha, após uns bons quilómetros a subir. Estava frio, pagámos 2€/pessoa para entrar no parque mas os 38ºC da "poça pequena" convidaram a entrar e esquecer o dia de inverno. Infelizmente, o tempo estava a piorar e até assistímos à queda de uma árvore, decidimos que era hora de voltar ao hotel e aproveitar para descansar e passar algum tempo na piscina e jacuzzi. Voltámos ao quarto para nos arranjarmos e, como ainda havia pratos a chamar por nós, voltámos à "Taberna do Açor" para experimentar mais algumas iguarias.
3º dia - Furnas, Poça da Beija, Sete Cidades, Parque Natural Ribeira de Caldeirões
O tempo parecia ter melhorado quando deixámos o hotel, de toalha na bagageira e imensa vontade de testar a água quentinha da Poça da Beija! Pagámos 3€/pessoa e passámos boa parte da manhã a trocar de piscina em piscina, uma delas com uma cascata de água a 40ºC que tão bem soube! Já cheios de calor, seguimos para as Furnas onde assistimos ao desterrar do mítico cozido! Não o chegámos a provar, ficará para uma próxima. Além dos geisers fascinantes, há também uma bela capela na margem da lagoa. Como eu queria imenso ir ao Parque Natural Ribeira de Caldeirões, voltámos à estrada. Posso dizer, garantidamente, que foi dos sítios mais bonitos que já visitei: os moinhos, as cascatas, a vegetação tropical! Que bonito! Durante o passeio, fomos "adoptados" por um gatinho que por lá vagueava e que também teve direito a ficar nos nossos registos de viagem. E porque não poderíamos sair de S. Miguel sem ver as duas lagoas irmãs, a última paragem foi o miradouro da Vista do Rei (se bem que a vista não era lá muita, pois o dia estava nublado). Voltámos para o hotel, bastante intrigados com as ruínas do Monte Palace Hotel (um antigo hotel de 5 estrelas, hoje entregue ao abandono).
Love you all ♡
Sara